segunda-feira, 26 de julho de 2010

Homens da Luta

Dia Mundial dos Avós

Centenas de iniciativas de Norte a Sul do país assinalam hoje o Dia Mundial dos Avós, que se comemora a 26 de Julho por ser o dia de Santa Ana e São Joaquim, pais de Maria e avós de Jesus Cristo.
Este dia pretende sublinhar a importância dos avós nas famílias, numa época em que o aumento da longevidade transforma alguns idosos em pilares importantes das estruturas familiares.
Um exemplo disso são as idosas que cuidam dos netos e bisnetos mas também dos seus próprios pais, uma situação "transitória" que se deve ao envelhecimento da população mas que se vai extinguir porque a mulher é mãe cada vez mais tarde.
O coordenador do Instituto do Envelhecimento da Universidade de Lisboa, Villaverde Cabral, explicou à agência Lusa que os casos de coexistência de quatro gerações (tetravós, avós, netos e bisnetos) são "pontuais" e "absolutamente transitórias".
O sociólogo explicou que "isso é uma situação absolutamente transitória, mesmo do ponto de vista demográfico: as mulheres vivem mais mas também têm vindo muito notoriamente a atrasar a sua maternidade".
"A percentagem de mulheres a ter o primeiro filho depois dos 40 anos é cada vez maior e é evidente que essa pessoa não vai ter filhos contemporâneos dos bisavós", exemplificou.
Entre as iniciativas que hoje assinalam este dia, está o Congresso Internacional 'A Voz dos Avós: Migração e Património Cultural', em Lisboa, organizado pela Pro Dignitate, e que contará com a presença de diversos especialistas em temas relacionados com a família.
in DN 26/07/10

Responder com trabalho ao voto de confiança dado pelos goienses

Depois de “arrumar a casa”, Lurdes Castanheira, presidente da Câmara Municipal de Góis, pôs a “máquina a trabalhar” e promete não parar. Satisfeita com os resultados obtidos nos primeiros meses do mandato, promete tudo fazer para garantir o melhor aos goienses Diário de Coimbra 

(DC) Ao fim de praticamente nove meses de mandato como presidente da Câmara de Góis que balanço faz?
Lurdes Castanheira (LC) Um balanço francamente positivo. Não é diferente do que estava à espera. Há apenas, e porque sou muito exigente comigo e com os outros, uma grande exigência ao nível da disponibilidade. Não nos pudemos dar ao luxo de fazer agenda pessoal, de termos projectos familiares, pois a todo o momento estão comprometidos.

DC Ou seja, a exigência é total?
LC É de disponibilidade a tempo inteiro, é full full full time, porque há muito trabalho para fazer, apesar de ser uma Câmara pequena, mas há muito. Não podemos ter outra ocupação que não seja a vida autárquica.

DC Mantém a confiança no futuro como dizia em campanha?
LC Mantenho a confiança no futuro e cada vez estou mais convencida que Góis tem futuro e que vamos conseguir fazer justiça ao nosso slogan se continuarmos com o ritmo que temos tido. Certamente haverá um momento em que podermos pensar em nós enquanto pessoas, mas neste momento não podemos dizer “isto pode ficar para amanhã”, porque tudo tem de ser hoje e a confiança que as pessoas depositaram em nós também nos obriga a sermos mais exigentes, porque assumimos um compromisso (não digo promessas porque promessas não combinam comigo) com Góis. Gostava de deixar uma marca neste mandato, que por um lado desenvolva Góis e, por outro, dignifique a classe política.

DC Um dos grandes objectivos que se propôs e que implica, como condição sine qua non, o combate à desertificação e a criação de emprego. O que tem sido feito?

LC Novembro e Dezembro foram meses de integração, porque é diferente estar na câmara como funcionária ou como presidente. Tivemos de preparar o Orçamento, as Grandes Opções do Plano, traçar o que nos parceria prioritário para 2010. Foram dois meses de preparação, pois o trabalho intenso e a luta pelos desígnios do nosso projecto autárquico começou efectivamente em Janeiro. Fizemos trabalho interno que estava por fazer e algum deveria estar feito por imperativo legal. Fizemos a proposta de alteração do PDM, aprovámos o regulamento de taxas e outras receitas municipais, estamos a elaborar o regulamento para o conselho municipal da Juventude…

DC Foi “arrumar a casa”
LC É trabalho que podia estar feito. Não é nenhuma crítica, até porque o executivo anterior, particularmente na pessoa do senhor José Girão Vitorino, merece-me todo o respeito, mas são áreas a que tivemos de dar atenção, algumas com diplomas legais de 2008 e 2009. Mas não descurámos, em momento algum, o resto. Acompanhámos o que estava em curso e criámos outros projectos para o desenvolvimento de Góis. Em finais de Dezembro, princípios de Janeiro, criámos uma parceria com um promotor que vai fazer um investimento entre os 50 a 60 milhões e euros, dividido em três fases, sendo que a primeira, a unidade hoteleira, está orçamentada em cerca de 17 milhões.

DC Refere-se ao projecto da Nature Sanus?
LC Sim. É um projecto fundamental, que vem resolver várias questões, ao nível do emprego, fundamental para fixar a população e travar a desertificação. Resolvemos um problema de alojamento, ficamos com um hotel de quatro estrelas superior e com um conjunto de serviços, desde piscina coberta, spa…. Obriga-nos também a fazer formação, para termos gente qualificada e tudo isto é um motor de desenvolvimento para o concelho. Desenvolve a restauração, as empresas da área da animação, há uma complementaridade de investimentos. Esta era uma velha ambição de vários executivos que, em seis meses, conseguimos desenvolver. A Câmara aderiu ao capital social da empresa Nature Sanus S.A, é sócia fundadora, não para termos protagonismo, mas para melhor acompanhar todo o processo.

DC E para além do turismo?

LC Estamos a proceder à aquisição de terrenos para desenvolver o pólo industrial II de Góis; no pólo industrial de Vila Nova de Ceira estamos a fixar duas empresas, a quem rendo a minha homenagem, porque são dois jovens, um ligado aos mármores e outro à metalurgia, que trabalhavam de forma rudimentar e agora estão instalados no pólo industrial. No pólo de Cortes só temos um lote disponível, para o qual surgiu um promotor, que tem uma empresa fora do concelho e gostava de ficar na freguesia de Alvares. Além de criarmos condições à fixação de empresas, estamos muito atentos às empresas instaladas - exploração florestal, cerâmica, têxteis, carpintaria, exploração de mármores - porque têm um número significativo de trabalhadores, em particular mulheres, e sabemos quanto era grave para Góis o encerramento de uma empresa, como tem acontecido na Beira Serra. Estamos atentos e a Câmara está disponível para colaborar.

DC E relativamente às acessibilidades?

LC Em seis meses tivemos reuniões com o secretário de Estado das Obras Públicas, com a Estradas de Portugal e com o município da Pampilhosa da Serra, no sentido de propomos um traçado diferente para a requalificação da estrada entre a Portela de Góis e a Portela do Vento, a EN2, para a qual há quatro milhões de euros disponíveis. Em plena parceria, os dois municípios reuniram, deslocámo-nos a Lisboa, e apresentámos uma proposta, com um novo traçado, que não encarece a obra e reduz os quilómetros. O secretário de Estado continua a merecer-nos toda a confiança no que concerne ao evoluir da 342 e a Câmara também está atenta às estradas municipais, particularmente à ligação Góis - Vila Nova de Poiares, relativamente à qual lançámos um concurso, já adjudicado, para melhorar a sinalética, tornando-a mais cuidada e garantindo mais segurança.

DC São várias frentes de batalha…

LC Fizemos uma intervenção nas praias fluviais, para haver segurança e limpeza. Fizemos um acordo com o Centro de Emprego de Arganil e termos 24 pessoas ao serviços do município, na área administrativa, da prevenção florestal, limpeza de arruamentos e segurança nas praias. Não queremos fomentar o emprego precário, mas queremos contribuir para inclusão – este é o Ano Europeu da Luta contra a Pobreza e a Exclusão Social – queremos que as pessoas percebam que é possível ter um projecto de vida e viver da sua própria produtividade. Não podemos continuar a ter cidadãos improdutivos, a viver da subsidiodependência e este pode ser um caminho. Perguntam-me: vai admitir as 24 pessoas. Não vou, mas estou disponível para incluir algumas, porque se a Câmara precisa dessas pessoas, pode criar condições, através das juntas de freguesia, de entidades privadas, criar acordos e dinamizar um verdadeiro pacto territorial para o emprego. Se essas pessoas tiverem trabalho, continuam a viver em Góis. Temos gente em idade activa e produtiva , que queremos encontre condições para desenvolver a sua produtividade.

DC E relativamente à terceira idade, sector que sempre lhe mereceu especial atenção?
LC É efectivamente um grupo vulnerável relativamente ao qual muitas vezes não há um olhar atento. Não é o que acontece em Góis. Tranquiliza-me muito o trabalho das IPSS, conheço-as todas, trabalhei com algumas e colaborei com outras. Temos uma taxa de cobertura excelente, com quatro lares de idosos, bons serviços ao domicílio, centro de dia, ATL, projectos para ocupar os idosos. Porém não podemos esquecer que estamos num concelho muito disperso, com aldeias com poucos habitantes e ainda não há remédio para a solidão. Julgo que a Câmara tem todas as condições para criar um serviço de apoio aos idosos mais isolados que querem continuar na sua casa. Há muitos anos fui defensora de projectos tipo tele-alarme, serviço que tem uma central, que pode ser criada na vila, com operadores que funcionam 24 horas. Podemos não ser os promotores, mas criar condições, dinamizar uma parceria. Confesso que me preocupam particularmente Colmeal e Cadafaz, as freguesias envelhecidas do concelho. Têm alguma cobertura de apoio domiciliário, pela Caritas Diocesana de Coimbra e pela Misericórdia de Góis. Temos condições para implementar um lar, que pode dar resposta às necessidades destas freguesias e quero enaltecer o trabalho do Conselho Director dos Baldios da Freguesia do Cadafaz, que tem parcerias no âmbito das energias renováveis e tem canalizado esses meios financeiros para o futuro lar, cuja entidade promotora é a Caritas de Coimbra. Lamento que a tutela não tenha aprovado a candidatura da Caritas, a Câmara assumiu as terraplanagens, que estão prontas, e o projecto vai avançar. Então sim, com o lar da Freguesia de Cadafaz, temos uma cobertura total.

DC Góis tem outra particularidade, pois são muitos os estrangeiros que aqui se radicam. Que políticas tem o município relativamente a estes novos habitantes?

LC Temos uma comunidade muito significativa, alguns que não vêm da Europa, como é o caso de um paquistanês que há muito se fixou no concelho, em Alvares, é sapador florestal, fala bem português e está perfeitamente integrado. Relativamente aos cidadãos europeus, temos várias famílias. O anterior executivo criou – e mantém-se - um serviço de apoio ao emigrante, em parceria com o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, mas, com as novas tecnologias, a internet, é tudo mais fácil. Todas estas famílias se integraram muito bem e os benefícios que temos para as nossas crianças – em termos de transportes, acção social escolar - são extensivos a estas. Mesmo quando falta algum documento, não excluímos ninguém. São cidadãos que participam activamente na vida da comunidade, pessoas com quem podemos contar, bem integradas, que são uma valia para a comunidade.

DC Tem revelado um cuidado muito especial em termos de gestão. Qualquer projecto só avança após o aval do Tribunal de Contas. Porquê?

LC Enviamos um projecto para o Tribunal de Contas (TC) a partir do momento em que atinge um determinado montante, é obrigatório. É verdade que a lei diz que podemos avançar com a obra. Há obras que, se tivesse tomado essa opção, já estavam a decorrer, mas não contem comigo para isso, pois, diz-nos também a lei, se alguma coisa falhar no TC, sou inteiramente responsável pelas despesas, pago-as integralmente e mesmo que sejam financiadas, não beneficio desse financiamento. Pode ser, por um lado, um ganhar de tempo, mas não corro esse risco enquanto autarca. É muito importante a Casa Municipal da Cultura, o relvado e requalificação do campo de futebol e os Paços o Concelho, ou Centro Escolar, mas penso que os goienses entendem e têm sabido esperar e tudo tem sido feito com o rigor que a lei exige. Posso perder um mês, dois meses, mas posso não perder nada se tiver uma boa equipa técnica que responde, porque o TC tem 30 dias para responder e cumpre.

DC Relativamente a obras, a requalificação dos Paços do Concelho está praticamente na recta final?

LC O prazo é até Outubro e confesso que tem sido muito difícil gerir a Câmara com os serviços espalhados. Mas temos os Paços do Concelho em franca evolução e estou ansiosa por termos a nossa casa, porque esta é a Casa do Artista e deve funcionar como tal. Também temos concluído o Centro Escolar de Alvares, vai começar a funcionar em Setembro e a requalificação do campo de futebol.

DC E a Casa Municipal da Cultura quando avança?
LC Dia 2 de Agosto, porque foi preciso encontrar um espaço com dignidade para acolher o espólio da Associação Educativa e Recreativa de Góis, os serviços administrativos e espaço para a banda ensaiar. Agradeço a extraordinária colaboração dos Bombeiros, que disponibilizaram espaço para os serviços administrativos, de secretaria e para os ensaios da escola de música e da banda e a Câmara arranjou um espaço para guardar, com dignidade, o espólio. O prazo de execução é de 18 meses. Decidimos, com a direcção da Associação, que Julho era o mês da mudança e a obra avança no dia 2 de Agosto.

DC Depois da Casa da Cultura, o que falta fazer?
LC Depois podemos falar dos nossos projectos, porque estes vieram do anterior executivo. Obviamente que são obras estruturantes e têm todo o mérito. A seguir, falta-nos requalificar o espaço urbano. Temos um projecto que ultrapassa um milhão de euros para a requalificação da vila, extra zona histórica, já requalificada. O objectivo é dotar a vila com uma entrada completamente diferente e libertá-la do fluxo de pesados. Vamos apresentar a proposta à CCDRC e estamos preparados para contratualizar um empréstimo. Não posso deixar de dizer que temos uma capacidade de endividamento que nos permite promover mais investimentos, não fosse estarmos em tempo de crise e a banca não estar muito disponível para empréstimos. Este projecto de requalificação da Avenida Padre Dinis vai ser uma das obras deste mandato, que inclui a circular de Carvalhal dos Pombos. Temos também o projecto do Ecomercado…

DC O que é o Ecomercado?
LC Devemos ser das únicas vilas do distrito e talvez mesmo do país, que não tem um mercado coberto e os munícipes e os feirantes merecem ter o seu espaço. O Ecomercado é uma ideia que respeita todos os imperativos ao nível do ambiente e pretendemos fazer uma coisa à dimensão de Góis. Não vivemos de megalomanias, temos de tornar Góis grande, sim, mas a grandeza é das pessoas, não é com grandes obras, para as quais depois não temos pessoas. Queremos um Ecomercado à nossa dimensão.

DC O seu executivo tem também a particularidade, e deve ser caso único, que tem dois vereadores que transitaram do anterior executivo socialista e agora são do PSD. Como se gere essa especificidade?
LC Inicialmente incomodava-me um pouco pôr em causa a anterior gestão, dizer que poderia ter sido feito melhor, porque, por um lado é a minha oposição, mas por outro são pessoas que conheci dentro do PS, que se identificavam com os ideais e defenderam causas do PS, quer ao nível do partido, quer de projectos autárquicos, pessoas com quem eu trabalhei e isso causa alguns constrangimentos. Estou a conviver com duas pessoas que fizeram uma opção, mas gostava de ter uma oposição que fosse efectivamente do PSD. Todavia, há um grande espírito de colaboração, de cordialidade, de solidariedade, e é recíproco. Tem havido um trabalho profícuo, estamos todos imbuídos do mesmo espírito, há margem do partido e da bandeira que nos levou até ao eleitorado, Góis interessa-nos muito mais.

DC É uma das duas mulheres do distrito (Fátima Ramos, em Miranda) à frente de uma Câmara. O que é que isso representa?
LC Duas perspectivas diferentes. Por um lado registo com algum desalento o facto de pertencer a uma minoria, somos 7% no todo nacional e no distrito somos duas, isto só significa o profundo atraso, em termos de igualdade e de uma verdadeira democracia, sem diferença de género, fruto de um passado que castrou as mulheres na participação cívica, aliado a muitas décadas de ditadura e ao atraso no reconhecimento das competências e do que as mulheres são capazes de fazer na vida profissional e pública. Esta situação enraizou-se de tal maneira que, parece-me, muitas vezes até a condição feminina constrange. Noutra vertente, é também um grande privilégio pertencer a esta minoria. Gostava, como outras mulheres no passado, de fazer alguma história no mundo da política e dizer, como Obhama, “ nós conseguimos”, “nós somos capazes”, dizer às mulheres que não há nenhum constrangimento em ser presidente de câmara. É confortante e reconfortante. Nunca em momento algum fui menorizada, estigmatizada ou criado algum estereótipo por ser presidente da Câmara e mulher, nunca me inibi de participar numa iniciativa pública, visitar uma obra, ou ir um almoço dos ex-combatentes. Não há nenhuma iniciativa que me constranja e também não admito que me tratem de forma diferente. Não tenho rigorosamente nada a apontar, mas nem tudo são rosas, também há espinhos.

“Vamos exigir um projecto válido”
à ADIBER para a Quinta do Baião

DC Como está o projecto da ADIBER para a Quinta do Baião?

LC A Quinta do Baião vai ter dois projectos na área do turismo. O projecto da Nature Sanus está a avançar. Relativamente ao outro projecto, em vésperas de eleições autárquicas, em 29/09/2009, o executivo decidiu accionar a cláusula de reversão, no pressuposto de que a ADIBER não tinha cumprido com o que se tinha comprometido que era desenvolver o projecto em dois anos, 2008 e 2009, e o património reverteria para o município. Um dos meus princípios é defender o interesse público, mas não sou defensora de um enriquecimento sem causa. Se podemos efectivamente dizer que há uma instituição em incumprimento, também podemos dizer que o município tem outras parcerias com entidades que nem sempre cumprem e nem por isso foram denunciados protocolos. Deu-se uma nova oportunidade e um voto de confiança à ADIBER. Mas temos hoje uma realidade diferente. A ADIBER propunha-se implementar um projecto de agro-turismo e hoje, ao lado, nasce uma estrutura hoteleira de quatro estrelas superior e pergunto se se justifica. Pessoalmente não me choca rigorosamente nada, nem à minha equipa, dar uma nova oportunidade à ADIBER, percebendo bem qual é o projecto, assim como não me choca não lhe dar mais nenhuma oportunidade, se não for um projecto objectivo e integrador. A ADIBER tem estado em contacto permanente com o promotor do Nature Sanus, e o dr. Alberto Mateus considera que é possível fazer uma parceria. E há um aspecto no qual nem sempre temos coragem de falar. Não vale a pena andarmos uns contra os outros, porque quem sai prejudicada é a imagem do concelho e seja para a ADIBER, para o município, para a Nature Sanes ou para outra empresa qualquer, aquela parcela da Quinta do Baião fica sempre em Góis, pertence a Góis e vamos exigir que ali seja implementado um projecto válido. Cá estaremos para tomar uma decisão e ninguém, nem a Câmara, está acima da lei. Accionar uma cláusula de reversão de forma unilateral não foi a melhor solução, pode ser uma situação para se resolver em tribunal e não estou nada disponível para andar em tribunais. Já vou ter a minha quota parte. Estou a pagar uma pena por um crime que não cometi.

DC Quer falar sobre esse processo?
LC Julgo que o julgamento é para 2011. Acredito na justiça e que temos todas as condições para sermos absolvidos. Aliás, ainda não vi condenações por processos que podemos considerar muito graves. Mas hoje reconheço que a solidariedade e o voluntariado têm um preço demasiado alto e percebo, volvidos estes anos, porque há pessoas que nunca se metem na política e nunca são voluntárias. Efectivamente, decidimos assinar documentos e dar por concluído um projecto que não estava - e desafio qualquer instituição pública ou privada a dizer que nunca o fez - porque era a única forma de os meios financeiros vierem para o concelho, não era para a ADIBER, era para Góis. Se me perguntar, hoje fazia-o? Não! Se me perguntar se na Câmara alguma vez o farei? Não! Efectivamente, parece-nos que estamos a defender o interesse público, mas a dignidade, a imagem fica para sempre beliscada, independentemente do que possa ser o final desde processo. Nunca vou esquecer que parti para uma campanha autárquica com um rótulo de arguida. Por isso tenho de fazer o melhor trabalho em prol dos goienses, porque é a única forma de lhes devolver a minha gratidão, porque acreditaram muito mais em mim e no meu trabalho do que naquilo que se ia dizendo. Devo às gentes de Góis essa lealdade e em momento algum esqueço o voto de confiança que me deram.
in Diário de Coimbra 26/07/10

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Góis Moto Clube apresenta 17ª Concentração Mototurística de Góis

O Góis Moto Clube vai realizar uma Conferência de Imprensa de apresentação da 17ª edição da Concentração Mototurística de Góis, no próximo dia 29 de Julho, na Esplanada da Avó Thomázia, junto à Ponte Manuelina na Vila de Góis, pelas 19h00.
Refira-se que de 19 a 22 de Agosto a região de Góis será mais uma vez o destino de muitos milhares de motociclistas, para participarem na 17ª edição da Concentração Mototurística, numa organização do Góis Moto Clube.
Segundo um comunicado enviado ao RCA NOTICIAS pelo Góis Moto Clube, a vila de Góis, que tem menos de 2.000 habitantes, recebe durante o fim de semana da concentração cerca de 25.000 visitantes “de uma forma extraordinária e exemplar, participando e associando-se à festa, transformando Góis numa autêntica “cidade motard”, sendo que “o rio Ceira que atravessa toda a vila, com as suas sombras, esplanadas e açudes, e a secular ponte que o cruza serão sempre o ex-libris da Concentração de Góis”.
in RCA 22/07/10

Góis Arte - Biodiversid’Arte: Arte e Biodiversidade

Várias formas de artes exaltaram a natureza. Pela primeira vez, o cinema fez-se presente.

"assinalar com arte e com a cultura a diversidade da natureza viva é um modo diferente de divulgar e promover o potencial natural do concelho"
Lurdes Castanheira

DIANA DUARTE
Peixes, fruta, água, borboletas, árvores, campo, aspectos da vida rural, dominaram este ano as obras de arte da 14.ª edição do GóisArte, dedicado ao Ano Internacional da Biodiversidade, que se está a assinalar. Sob a forma de pintura, escultura, fotografia e, pela primeira vez no
certame, cinema, de 16 a 18 viveu-se a arte no concelho, com a exibição de curtas-metragens, de jovens goienses, espectáculos de dança, de multimédia, de música e o conjunto artístico nas Galerias da Casa do Artista, patente até dia 31 de Julho.

Inaugurada após a sessão solene do certame, naquele espaço as obras são de facto demonstrativas que o tema foi levado à letra pelos artistas, como o quadro de pintura, em acrílico, intitulado "Biodiversidade-me, biodiversidade-te, biodiversidade- nos" de Carlos Inácio. Esta é uma das cerca de cem obras, entre 57 que foram seleccionadas e as de um grupo de 15 artistas convidados.

Reportando o tema do evento ""Biodiversid'Arte: Arte e Biodiversidade" ao próprio evento, a presidente da Câmara Municipal, Lurdes Castanheira, considerou que "assinalar com arte e com a cultura a diversidade da natureza viva é um modo diferente de divulgar e promover o potencial natural do concelho de Góis". Assim, pretendeu-se "demonstrar que o Homem para viver e alcançar uma melhor qualidade de vida, soube moldar-se ao meio em que está inserido e tirar partido do que de bom a natureza lhe proporcionou."

O signo serviu, deste modo, para exaltar características do concelho, nomeadamente "o facto da Natureza se apresentar neste território em todo o seu esplendor, com uma riqueza extrema que deve ser valorizada e preservada em toda a sua plenitude".
Dado o tema, o presidente da Assembleia Municipal, José Carvalho, alertou para o facto de ser imprescindível preservar o ecossistema e aumentar a biodiversidade, função que deve ser extensiva a todos. E exemplificou com Góis, ao falar da truta e das necessárias águas límpidas para se desenvolver.

Rotunda de Oroso perpetua convénio
A rotunda ValD'Ama é agora uma rotunda dedicada ao Município de Oroso, À entrada da vila, do lado de acesso à Lousã, figura um monumento, da autoria de cinco o alcaide de Oroso, Manuel Mirás f e o representante do Governador ( escultores, portugueses e galegos, como forma de homenagear o concelho que tem uma alameda com o nome de Góis. A escultura foi a prova da gratidão da autarquia goiense pela acção dos autarcas espanhóis e o reconhecimento pelo convénio entre os dois Municípios. Uma forma, portanto, de "perpetuar o relacionamento entre os dois municípios e deixar uma marca que perdure no tempo", cuja presença da água na rotunda simboliza "o elemento congregador e identificador dos dois municípios e a força que se quer imprimir ao relacionamento", disse Lurdes Castanheira. No momento de inauguração deixou uma palavra de homenagem a José Girão Vitorino,
dado que foi o autarca que iniciou o contacto com as entidades oficiais do concelho espanhol. "Hoje temos aqui os frutos desta relação de amizade".

Manuel Mirás Franqueira, alcaide de Oroso, mostrou-se surpreendido pela "importância" do Monumento. "Enche-nos de orgulho o ícone de Oroso representado de maneira tão digna. Está num lugar emblemático, está em Góis e feito
por artistas excepcionais".

Mais exigência
Machado Lopes, júri do certame, representou o colega José Manuel Carneiro e o Movimento Artístico de Coimbra no dia da abertura do GóisArte, Aquele, num texto lido por si, alertou para a necessidade de se trabalhar; em esforço, para além da superficialidade. "O júri apela a trabalho exigente", disse, "onde o artista se supera a um trabalho maior".

Na cerimónia solene da abertura do GóisArte, Lurdes Castanheira fez um "exercício de memória", aludindo a José Cabeças e José Girão Vitorino. Do primeiro enalteceu e reconheceu o "espírito visionário e empreendedor" o qual, nas suas palavras, teve a coragem de criar em Góis uma nova centralidade no panorama cultural do país. Sobre o falecido autarca, vincou que soube continuar a, introduzir-lhe novos motivos de atracção e internacionalizá-la.
in Jornal de Arganil, 22/07/10

quarta-feira, 21 de julho de 2010

A Pé pelos Caminhos do Xisto

Está convidado a participar num ciclo de descoberta, ou redescoberta dos Caminhos do Xisto. Até Outubro tem oportunidade de percorrer a pé trilhos fantásticos e deslumbrantes que circundam as Aldeias do Xisto.
No dia 25 de Julho será a vez de percorrer trilhos na Ferraria de S. João, por paisagens quartzíticas fantásticas.

A ADXTUR- Agência para o Desenvolvimento Turístico das Aldeias do Xisto organiza, em colaboração com os seus parceiros, passeios pedestres que decorrem até Outubro. Por trilhos que circundam as Aldeias do Xisto, num ambiente que se quer festivo.

Os Caminhos do Xisto são a oportunidade perfeita para se passear por um território encantado, de deslumbres vários e recantos sempre surpreendentes.

'A Pé pelo Caminho do Xisto de Ferraria de S. João', dia 25 de Julho, promete paisagens fantásticas enquanto se aventura. Num percurso de enorme encanto, bastante utilizado quer por antigos habitantes, quer por actuais ou até por imensos turistas.

in, aldeiasdoxisto.pt

Zona de Caça

Zona de Caça Municipal de Góis, Proc. 3274 - AFN

Senhores Caçadores,

Informa-se que até ao dia 30 de Julho de 2010, poderá efectuar a candidatura para o Exercício da Caça, na Zona de Caça Municipal de Góis, na sede da Associação Florestal do Concelho de Góis, na Vila de Góis, de segunda-feira a sexta-feira, no horário das 9.00 às 12.30 e das 14.00 às 17.00.
Informamos ainda que nas Zonas de Caça Municipais (ZCM) só é permitido o acto venatório aos caçadores que previamente se tenham candidatado ao exercício da Caça (Portaria n.º 545/2008 begin_of_the_skype_highlighting              545/2008      end_of_the_skype_highlighting de 27 de Junho).”

A ENTIDADE GESTORA: MUNICÍPIO DE GÓIS

in cm-gois.pt

terça-feira, 20 de julho de 2010

A inauguração na rotunda de Vale Dama, foi um dos momentos altos do GóisArte

Foi com um espectáculo piromusical na praia fluvial da Peneda, que encerrou o GóisArte 2010, mostra internacional de arte que decorreu em Góis, e que contou com cerca de uma centena de artistas.
Numa organização do município de Góis em parceria com o município de Oroso (Galiza-Espanha), com o qual a autarquia estabeleceu um protocolo de geminação, este certame decorreu sob o signo da "Biodiversid'Arte: Arte e Biodiversidade", associando-se às comemorações do Ano Internacional da Biodiversidade.
A inauguração do Monumento a Oroso, na rotunda de Vale Dama, em Góis, foi um dos momentos altos da 14.ª edição do GóisArte, para além da abertura da exposição colectiva, nas Galerias da Casa do Artista, patente até ao próximo dia 31 de Julho.
Relativamente à inauguração do monumento a Oroso, na rotunda de Vale Dama, a autarca explicou que se pretendeu "perpetuar o relacionamento entre os dois municípios e deixar uma marca que perdure no tempo". "Constitui uma enorme honra para todos os goienses dedicar a rotunda da principal entrada da vila a toda a comunidade de Oroso, baptizando-a como "Rotunda de Oroso". Deixando um agradecimento aos artistas que "ao longo das últimas semanas souberam traduzir numa escultura notável o sentimento de amizade que une os dois povos", Lurdes Castanheira esclareceu que a presença da água na rotunda simboliza "o elemento congregador e identificador dos dois municípios e a força que se quer imprimir ao relacionamento".
Segundo a presidente do município, o objectivo nas próximas edições do GóisArte passa por "dignificá-lo" e "trabalharmos no sentido de lhe conferir mais qualidade, incorporando-lhe novas componentes que diversifiquem a oferta cultural, atraindo novos públicos e novos criadores".
in Diário As Beiras,20/07/10

quinta-feira, 15 de julho de 2010

GóisArte afirma-se como palco de eleição das artes

As galerias da Casa do Artista voltam e encher-se de obras de referência. Vieram de vários pontos do país, mas também de Espanha, uma presença já habitual nesta mostra. Destaque ainda para a participação de artistas estrangeiros, mas que se encontram radicados em Portugal. Em estreia absoluta está uma artista francesa. Falamos no GóisArte, uma mostra que já ganhou foros de cidadania no panorama das artes da região e do país. E Góis volta a mostrar como um pequeno concelho pode fazer grandes obras. A inauguração está marcada para sexta-feira, às 18h00.
Lurdes Castanheira, presidente da Câmara de Góis, sublinha a atracção especial que, assumidamente e cada vez com maior impacto, o GóisArte exerce sobre os artistas. «O espaço é o mesmo e, por isso, o número de obras não pode aumentar de forma significativa», alerta a presidente da Câmara de Góis, satisfeita com a adesão que o evento regista, recebendo solicitações dos mais variados pontos do país e também do estrangeiro. A autarca refere o caso de uma artista francesa, que se candidatou pela primeira vez e cuja obra foi seleccionada pelo júri, fazendo parte da cerca de uma centena de obras que vão estar expostas na Casa do Artista.
Este ano dedicado ao tema “Arte e Biodiversidade”, o GóisArte começa com a difícil tarefa de seccionar os participantes. Lurdes Castanheira refere que a organização recebeu cerca de uma centena de obras, «das quais foram seleccionadas 57». A estas, que têm o aval do júri, juntam-se as presenças habituais de um grupo de 15 artistas convidados, «que todos os anos renovamos», frisa Lurdes Castanheira, que destaca, também, a presença de artistas da vizinha Espanha, mais propriamente do município de Oroso, com o qual Góis é geminado, e que constitui uma presença “obrigatória” nas últimas edições do GóisArte.
Ao todo, entre pintura e escultura, «temos cerca de uma centena de obras», diz a autarca, considerando que, tendo em conta as limitações do espaço, este é o «número ideal». «Não vale a pena encher as paredes com quadros, o importante é termos o enquadramento correcto de uma galeria de arte, no sentido de permitir que os visitantes apreciem as obras», adianta.
Mas o GóisArte não se limita às paredes das galerias da Casa do Artista. Pelo Contrário. Lurdes Castanheira enfatiza o sentido lato da obra de arte, «que não se limita às artes plásticas», muito embora seja esta a área que habitualmente é considerada mais “artística”. Lembra que «escrever um livro também é arte e a realização de um filme requer génio e arte», e são essas mesmas experiências criadoras e artísticas que ganham espaço nesta edição do GóisArte. A autarca destaca, especialmente, o cinema, que marca presença pela primeira vez. Uma estreia que acontece pela mão de dois jovens realizadores de Góis, uma das quais, depois de uma experiência em Londres, regressou ao concelho e já tem um projecto aprovado, que vai avançar com a produção e curtas-metragens e conquistou um espaço no programa do evento. Destaque ainda para a apresentação do livro de António Canteiro, “Em redor dos muros”, e também para o vasto programa de espectáculos que anima o GóisArte.

Aposta na cultura
Lurdes Castanheira está especialmente satisfeita com o espectáculo multimédia que vai marcar o dia de encerramento, na noite de domingo. «Volvida uma década, voltamos a ter o espectáculo multimédia, que foi sempre o momento alto do GóisArte», diz, recordando que o último aconteceu em 2000, e o compromisso «que assumi com as gentes de Góis, no sentido da sua recuperação». E promete ser um espectáculo em grande, a realizar na praia da Peneda, conjugando a componente musical e pirotécnica, com a beleza do enquadramento da própria praia fluvial, da ponte e da igreja matriz.
São três dias intensamente dedicados às artes, em que Góis continua a apostar, «apesar de vivermos uma época de contenção», assume Lurdes Castanheira, apontando para um “emagrecimento” do orçamento em cerca de 200 mil euros. Mas, independentemente da conjuntura menos favorável, «assumimos este evento», diz, considerando que representa «um acto de alguma coragem», mas que também responde aos «nossos compromissos com a população de Góis, na conjugação do desenvolvimento material e imaterial». «Tenho consciência que Góis ainda carece de algum investimento público relevante», diz a autarca, mas «a cultura constituiu uma área que nos vai sempre merecer uma particular atenção», remata.
in Diário de Coimbra, 14/07/10

Mudança de programação - Janela Indiscreta Produções

16 de Julho 
22.00  Documentário curta "VISITA GUIADA" de Tiago Hespanha na Fazenda da Avó Thomázia (Esplanada) em Góis.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

GóisArte 2010 Sob o signo da Biodiversidade


 “BIODIVERSID’ARTE: ARTE E BIODIVERSIDADE”

Dia 16 de Julho
18.00h  – Sessão  Solene de Abertura do GóisArte’10
               Auditório da Casa do Artista de Góis
            - Inauguração da Exposição
               Galerias da Casa do Artista

19.30h – Inauguração do Monumento a Oroso
               Rotunda de ValD’ama – Góis

22.00h – Concerto Conjunto:
               Filarmónica da Associação Educativa e Recreativa de Góis
               Filarmónica Progresso Pátria Nova de Coja
               Largo Francisco Inácio Dias Nogueira (Largo do Pombal)
23.30h – Curtas -Metragens  sob a temática  da Globalização – Janela Indiscreta
               Banda Quarteto Third Ear
               Rua do Celeiro (Pombal)

Dia 17 de Julho
10.00h – Arte ao vivo
               Parque do Cerejal
15.30h –  Tardes Mágicas - Cinema  de Animação – Janela Indiscreta
               Auditório da ADIBER
16.30h – Animação “Pautini e Pautinela” -Companhia Marimbondo
               Praia Fluvial do Colmeal
17.30h – Animação “Pautini e Pautinela” - Companhia Marimbondo
               Praia Fluvial da Cabreira
18.30h – Apresentação do Livro “Ao redor dos Muros” de António Canteiro
               Auditório da Biblioteca Municipal
22.00h – Concerto pela Quantunna - Tuna Mista da F.C.T.U.C.
               Praia Fluvial da Ribeira do Sinhel (Alvares)
                          
 22.30h – Espectáculo de Dança – Companhia de Bailado de Coimbra
               Praia Fluvial da Peneda
23.30h – Exibição da comédia “ Dot.com” de Luís Galvão Teles
               Praia Fluvial da Peneda
               Projecção de vídeo-arte com animação de DJ  Janela Indiscreta
               Fazenda da Avó Thomázia
  
Dia 18 de Julho
10.00h – Arte ao vivo
               Parque do Cerejal
16.00h – Animação de Rua “Passeio na Horta”- Companhia Marimbondo
               Vila de Góis
21.30h – Concerto pelo Quarteto de Clarinetes de Coimbra
               Praia Fluvial das Canaveias (Vila Nova do Ceira)
22.30h -  Coral Polifónico Santa Eulália de Senra – Oroso – Galiza
               Praia Fluvial da Peneda
23.30h - Espectáculo Encerramento do GóisArte’10
               Archybak
               Espectáculo de Pirotecnia
               Praia Fluvial da Peneda

domingo, 11 de julho de 2010

Comunicado de Imprensa

Janela Indiscreta Produções

GóisArte 2010

Aproveitando as noites quentes  e as excelentes condições proporcionadas pelos espaços abertos e verdes que Góis possui, a Janela Indiscreta Produções associou-se ao GóisArte na celebração da biodiversidade, trazendo ao seu programa Jazz, projecções na rua, cinema ao ar livre e uma tarde de animação para os mais novos, num auditório refrescante. O evento exibe várias curtas e duas longas-metragens,   terminando com uma festa com DJs  e projecção no âmbito do vídeo arte. Tudo isto de sexta a sábado, entre 16 e 17 de Julho. A entrada, desta vez, é gratuita.
As projecções são parte de uma tendência crescente, o romance e a natureza colectiva de ver cinema ao ar livre é algo que vamos ver cada vez mais e um movimento ao qual temos a ambição de dar continuidade. O ambiente dá ao filme um enquadramento único e as pessoas também adoram o facto de este movimento recriar a magia de ir ao cinema. A informalidade com que se pode ver um filme e trazer um piquenique, uma bebida refrescante, a sua cadeira de jardim ou uma manta,   torna a noite muito especial. Mergulha-se numa atmosfera comunal, semelhante ao ir ver uma grande banda num festival.
A crescente demanda por sessões ao ar livre é também uma reacção à natureza insular da cultura iPod e download, dos avanços da tecnologia e da era digital. As pessoas ainda querem unir-se e compartilhar uma experiência, o que é um impulso muito humano.  
Esta iniciativa tem como principais objectivos despertar as consciências para o meio audiovisual enquanto forma de arte e instrumento poderoso na educação do cidadão, na construção de um pensamento crítico, trazer as pessoas para a rua, valorizar as estruturas existentes e contribuir para o convívio através de meios que agradam a todos: o cinema e a música.


Programação da Janela Indiscreta Produções:
16 de julho, Sexta-feira (após as bandas filarmónicas da Associação Educativa e Recreativa de Góis e Progresso Pátria Nova de Coja  no Pombal)
   
   23.00 Curtas e Boas na Rua do Celeiro (do Pombalinho)
·    Actuação da Banda Jazz Third Ear
·    Exibição de curtas-metragens subordinadas ao tema da globalização e interculturalidade enquanto actividade da espécie humana, interrogando as suas possibilidades e os seus limites. Alguns destes filmes, cantam a história de um objecto, figura, prática artística ou cultural. Neste conjunto insere-se também o documentário Visita Guiada de Tiago Espanha

“Visita Guiada”concorreu à Competição Nacional de Curtas do IndieLisboa 2008, começa no Castelo de Guimarães "o berço da Nação" e acaba em Sagres "o fim do mundo", ilustrando o modo como nos olhamos a nós próprios. Este filme é sobre o modo como essa identidade é construída e interpretada. Estamos em território conhecido, mas a história que ouvimos aqui - e que é a mesma história de sempre, de Afonso Henriques à adesão à União Europeia, passando ainda além da Taprobana por Vasco da Gama, Dom Sebastião e Oliveira Salazar - agora fala polaco, coreano, espanhol, húngaro, alemão, italiano, japonês, francês, holandês, russo e inglês. Portugal, para inglês ver, segundo aquele guia de guarda-chuva. Vamos atrás dele.
17 de Julho, Sábado
15.30 Tardes Mágicas - Cinema de Animação no Auditório da ADIBER 
·         A Maior Flor do Mundo de José Saramago realizado por Juan Pablo Etcheverry
A Maior Flor do Mundo é um texto de rara beleza, recheado de símbolos e de enigmas onde há mensagens, uma para as crianças (a descoberta, a valentia, o altruísmo) e outra para todos os homens e mulheres que se interrogam sobre o seu lugar no mundo.  Produzido em 2007, o filme ganhou o prémio de melhor animação do Anchorage Internacional Film Festival, participou em vários festivais além de ter obtido numerosos prémios, dos quais se destaca o Prémio Mestre Mateo 2008 para melhor curta de animação e a nomeação para os Goya de 2007 na categoria de melhor curta-metragem. Saramago aparece no filme, como narrador e como personagem.

·          A Viagem de Shihiro de Hayao Miyazaki
A maneira alternativa de olhar o mundo  da animação japonesa A Viagem de Chihiro traz enorme prazer, especialmente para aqueles que ainda não se tenham cruzado com o director Hayao Miyazaki. Descrito como uma versão asiática do Alice no País das Maravilhas, esta aventura cheia de magia, traz-nos um mundo dos conto de fadas de dragões, bruxas e deuses, e conta a história de Chihiro uma menina de 10 anos de idade, a quem é permitida a estadia neste mundo estranho enquanto ela suceder na caça a uma bruxa má chamada Yubaba, e desistir de ser uma humana. É o conto de uma menina tentando encontrar-se a si mesma e, possivelmente, de toda uma sociedade a fazer o mesmo.
23.30  Cinema ao Ar Livre no Parque da Peneda (após o Grupo de Bailado de Coimbra)
·         Exibição Dot.com, uma comédia de Luís Galvão Teles
"Dot.com" é uma comédia lúdica, deliciosa, que possui paralelos com obras dos mestres Fellini e De Sica, sobre o impacto da Internet numa pequena aldeia do interior de Portugal. A sua proposta é discutir, através da chegada da globalização a uma aldeia que nem consta no mapa, a dificuldade que o ser humano tem em se relacionar com o seu semelhante. Essa discussão, entretanto, é carregada de leveza e graça. Está nas mãos dos aldeões gerir uma questão de identidade nacional perante a «invasão» espanhola. Um guião forte, com actuações apaixonadas mostram como o dia-a-dia dos habitantes de Águas Altas é encantador, permitindo que o espectador entre na aldeia, causando inevitável empatia pelos seus personagens. Um filme que faz o espectador deixar o cinema feliz.
1.00  Set de DJs The Ruquettes na Fazenda da Avó Thomásia  com projecção no âmbito da vídeo-arte.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Voluntariado Jovem Para a Floresta


Terás oportunidade de estar em contacto directo com a natureza, ajudando à sua salvaguarda!
O Programa Voluntariado Jovem para as Florestas
Programa Voluntariado Jovem para as Florestas tem como objectivos:
  • incentivar a tua participação no grande desafio que é a preservação da natureza e da floresta em particular;
  • reduzir, assim, o flagelo dos incêndios, através de acções de prevenção.

Áreas de Actividade

São as seguintes:
  • a sensibilização das populações para o risco de incêndio; vigilância;
  • a limpeza do lixo das áreas florestais e dos perímetros urbanos, garantindo assim uma menor probabilidade de ocorrência de incêndios florestais;
  • a participação nos trabalhos de inventariação de necessidades de intervenção em termos de limpeza e registo de ocorrências, de modo a que em colaboração com a Direcção-Geral dos Recursos Florestais consigamos reunir dados, também para programação de acções futuras.
Duração dos Projectos
Os projectos decorrerão de 15 de Junho a 30 de Setembro de 2009.
Quem pode inscrever-se
Todos os jovens entre 18 e 30 anos de idade.
Onde inscrever-se
Junto da Loja Ponto JA do IPJ da tua área de residência.
No portal da CMG, vê "Mais informação" no final desta página.
Prazos de inscrição
As candidaturas estão abertas de 02 de Junho a 31 de Agosto, inclusivé.
O que é necessário para se inscrever
Preenchimento de formulário específico e entrega de uma
Declaração de Honra em como não cometeste nenhum crime contra a natureza.
Ambos os modelos são disponibilizados pelas Lojas Ponto JA do IPJ e estão disponíveis no Porta da CMGl, na
área formulários.Custos de inscrição
Não há custos de inscrição para neste Programa.
Apoios
1 - Usufruirás de um seguro de acidentes pessoais;
2 - Terás direito a uma bolsa diária de participação de 12€;

in CMG

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Os manjericos, as cantigas e as coreografias fizeram novamente o gosto aos gaienses, cerca de cinco anos depois da últimas marchas dos Santos Populares. A freguesia de Góis, representada por quatro bairros, Vila Nova de Ceira e Várzea Pequena foram ao baú tirar as vestes e, adaptando-as, voltaram a dançar, sexta-feira, 25 de Junho, no Parque do Cerejal, desta vez na companhia da freguesia de Alvares, que participou pela primeira vez.

Perante um público que encheu o espaço e se deliciou com a festa, o colorido foi dominante numa noite em que os passos estudados tiraram muitas palmas a quem assistiu.

Alvares, a estreante, com a dinamização da Associação Jovens Alvarenses, desfilou com 55 pessoas, cantando o Sinhel; a Várzea Pequena; com 35, através da Associação de Amigos da Várzea Pequena e do Grupo Folclórico Os Mensageiros da Alegria, evocou as Canaveias; Vila Nova do Ceira, com a recente associação cultural e recreativa Palavra Renovada e o Rancho Folclórico As Sachadeiras da Várzea, fez uma réplica da fonte do largo, com cerca de 40 pessoas a cantarem o seu padroeiro S.Pedro; e por último o desfile da freguesia de Góis, com quatro bairros em conjunto, S. Paulo, Terreirinho, Pé Salgado e Pombal, juntando quase 100 participantes, evocou entre outros temas, o rio Ceira.

Considerada uma noite memorável, há quem já se tenha oferecido para, no próximo ano, escrever novas letras e espera-se que a freguesia de Colmeal e Cadafaz se juntem à festa. Depois das Marchas Populares, a noite prosseguiu com uma sardínhada, no mesmo parque, fazendo jus a um verdadeiro Arraial dos Santos Populares.

As marchas puderam ser vistas ainda na passada terça-feira, em Vila Nova do Ceira, sendo que amanhã, dia 2, desfilam em Alvares.
in Jornal de Arganil, 1/07/10