quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Góis atribui Medalha de Mérito a António Barata da Fonseca


António Manuel Barata da Fonseca irá receber a Medalha de Mérito do Concelho de Góis dia 28 de dezembro, pelas 16:00, no Centro Escolar de Alvares.
A distinção foi aprovada na reunião do executivo de 12 de agosto, depois de proposta da Presidente da Câmara, Maria de Lurdes Castanheira reconhecendo que é uma forma de homenagear o trabalho cultural e de excelência com que brindou os Alvarenses através da publicação do livro “Herdade de Alvares – Forais e sua História” no âmbito das comemorações dos 500 anos do Foral do Antigo Concelho de Alvares.
António da Fonseca nasceu a 7 de outubro de 1960, e foi registado em Alvares porque o seu pai queria que fosse “Alvarense”. Afirma-se como regionalista de coração, e sempre que pode visita a freguesia de que é natural. Licenciado em engenharia mecânica, presentemente é professor, o que lhe dá disponibilidade para “agarrar” projetos desafiantes como realizar investigação histórica, séria, independente e rigorosa.
in, Notícias de Coimbra, 24.12.2014

sábado, 13 de dezembro de 2014

PS de Góis solidário com Presidente da Câmara


O Secretariado da Comissão Politica do Partido Socialista de Góis emitiu um comunicado para “manifestar o seu total apoio e a sua solidariedade politica para com a Presidente do Município de Góis, Maria de Lurdes Oliveira Castanheira”, posição que NDC divulga na integra:
O apoio e solidariedade são extensivos à recente decisão, no estrito exercício da sua competência, de reformar o executivo municipal com vista a manter em permanência apenas um dos vereadores eleitos pelo Partido Socialista, o atual Vice-Presidente, Mário Garcia, passando o vereador José Alberto Rodrigues a exercer o mandato para que foi eleito, agora sem permanência.
Acreditamos, como certamente acredita a maioria dos Munícipes, que os Vereadores e os restantes eleitos continuem a exercer o seu mandato de forma superior como a dignidade do cargo exige, e os Goienses esperam.
Consciente das particularidades próprias de um município como o de Góis, bem como dos constrangimentos financeiros impostos pelo governo central, de uma forma geral a todos os portugueses e aos Municípios em territórios de baixa densidade populacional em particular, o Secretariado da Comissão Politica do Partido Socialista de Góis tem todas as razões para confirmar o compromisso assumido pela candidatura sob a liderança de Lurdes Castanheira, porque acredita que tanto a reforma referida, como com o esperado reforço de meios financeiros, tragam outra estabilidade à Câmara Municipal de Góis, em benefício da população e do concelho.
No entanto, não se pode esconder que tal benefício será bem melhor alicerçado se todos os autarcas, independentemente do lugar que ocupam – e sobretudo se todos os Goienses – continuarem a contribuir positivamente para o concelho de Góis, tanto na gestão dos seus negócios e com o seu trabalho, como com o seu serviço prestado em regime de voluntariado nas diferentes organizações concelhias, ou ainda com qualquer outro contributo que direta ou indiretamente contribua para um Concelho mais próspero e onde todos desejem viver."
in notícias de Coimbra, 12.12.2014 

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Góis quer apoio para a floresta


O Município de Góis apresentou candidatura de apoio ao Funcionamento do Gabinete Técnico Florestal, que já formalizou junto do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas e  visa obter suporte financeiro para o funcionamento do Gabinete Técnico Florestal, que  tem como objetivos fundamentais a concretização das tarefas de planeamento, operacional, gestão, controlo e administrativa de modo a que o combate aos fogos florestais esteja devidamente planeado e estruturado.
Tendo em conta a imensa área florestal do concelho goiense, este gabinete técnico é, segundo a autarquia, essencial no realizar de algumas tarefas como a elaboração e posterior atualização do Plano de Defesa da Floresta; participação nas tarefas de planeamento e ordenamento dos espaços rurais; acompanhamento dos Programas de Ação previstos no Plano de Defesa da Floresta.
in Notícias de Coimbra, 11.12.2015

domingo, 7 de dezembro de 2014

Solidário com José Rodrigues

Corria o ano de 2009, quando fui confrontado com a novidade numa reunião que tive no Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social. Um  amigo comum informou-me que um Dr. José Domingos Rodrigues ia integrar a lista do PS à autarquia de Góis nas eleições de Outubro desse ano. Confesso que não o conhecia pelo que a minha curiosidade se reduziu à importância que essa participação poderia ter para a  lista do PS,  dada a tensão existente, na altura, no seio dos socialistas locais. As indicações que recebi da sua capacidade e competência não podiam ser as melhores .

Eleito vereador em 2009 , numa candidatura liderada por Lurdes Castanheira,  assumiu as funções de Vice-Presidente da autarquia de Góis revelando-se como um autarca dedicado e competente, assumindo um papel destacado na organização e funcionamento da autarquia e estreitando laços de proximidade com os goienses.

Com uma personalidade discreta mas eficaz, foi conquistando o respeito e simpatia dos seus munícipes e equilibrando as tensões crescentes de um poder autárquico que apresentava desvios ao projecto a que aderiu quando foi convidado.

O modelo de gestão, o confronto de  personalidades e os desvios na concretização de um projecto coerente na promoção do  desenvolvimento daquele concelho do interior do Distrito de Coimbra, fizeram-no reflectir sobre a continuidade  do seu mandato autárquico nas eleições realizadas o ano passado. Apenas o sentido de serviço publico, o apelo de muitos goienses e a solidariedade partidária o demoveram desse abandono. E o convite que lhe foi feito pela Presidente da Câmara e da Concelhia do PS de Góis , claro. Um convite onde lhe reafirmava a importância na sua continuidade.

O resultado das eleições em Góis foi esclarecedor quanto à importância da continuidade de José Rodrigues. O PS perdeu metade da vantagem eleitoral que tinha conseguido em 2009 ,vencendo em 2013 por uma diferença de pouco mais de 100 votos.

Mas três atos eleitorais internos, e um ano depois, a importância de José Rodrigues no executivo de Góis alterou-se. A Presidente da Autarquia, Lurdes Castanheira,  não aceitou democraticamente que José Rodrigues tenha liderado uma lista alternativa em Setembro, para a Federação, e tenha vencido. Como não aceitou que José Rodrigues tenha apoiado António Costa e vencido. E ,finalmente, quando apresentou lista ao Congresso Nacional e venceu, pese as ameaças e pressões. Foram derrotas a mais para quem tinha uma ideia errada do seu poder.

Num estádio evolutivo inteligente , o normal seria um apelo à reflexão de quem perde. Na lógica mais primária de análise, o vulgar é sentir a ameaça e destruí-la. Infelizmente assumiu a opção que trará  maiores dificuldades ao actual executivo .

O tempo dirá se a vingança mesquinha foi a melhor solução. Mas o presente já explicou que a demagogia não resolve os problemas. Invocar falta de confiança política quando se percebe que se está errado não é sério. Ainda por cima quando rapidamente tenta aderir à solução que recusou.
A verdade é que José Rodrigues ficou sem pelouros porque venceu essas eleições internas contra a actual Presidente de Câmara. Três vezes  lhe disse não. De forma clara e competente.  Não adiantará a Lurdes Castanheira fazer as acusações que fez, algumas delas infelizes e injustas. O poder que agora usou foi inqualificável. Como o futuro dirá.


Ao José Rodrigues, a minha solidariedade. Porque estarei sempre solidário na condenação do abuso de poder, na critica à ausência de compromisso e na defesa dos que assumem as suas convicções contra qualquer tipo de opressão.
in http://marioruivo.pt/cronicas/solidario-com-jose-rodriges/, 06.12.14

Independentes por Góis exigem eleições antecipadas

Acontecimentos considerados atípicos na política local levam o Grupo Independentes por Góis (GIG) a exigir que os goienses sejam novamente ouvidos nas urnas.

Em comunicação enviada a NDC o GIG lembra que a Presidente do Município de Góis, Maria de Lurdes Castanheira, anunciou na na reunião da Câmara do dia 25 de novembro que iria retirar todos os pelouros ao vereador do seu partido, José Rodrigues, por alegada falta de confiança política, acrescentando que a autarca informou ainda que estas alterações seriam levadas a cabo a partir do primeiro dia do mês de dezembro.

Na Assembleia Municipal do dia 29 de novembro, o Grupo Independentes por Góis demonstrou a sua profunda preocupação perante estas declarações, através da intervenção do seu líder de bancada, Miguel Fortunato. O deputado do GIG disse não ser justificável que, após um ano de mandato, o Partido Socialista (PS) de Góis chegue à situação atual, pondo em causa a governabilidade do concelho.

Já há um ano atrás, a Presidente do Município, após ter repetido incansavelmente, durante a campanha eleitoral, que a equipa seria a mesma, retirou o cargo de vice-presidência ao vereador José Rodrigues, assim que tomou posse.

A agravar esta crise política, vieram a lume declarações do Presidente da Assembleia Municipal que ponderou demitir-se do cargo, caso a lista que encabeçava para as eleições dos delegados para o Congresso do Partido Socialista perdesse.


A verdade é que esta lista saiu derrotada pela lista do vereador José Rodrigues e o Presidente da Assembleia Municipal não se demitiu, conclui o GIG.
in Noticias de Coimbra, 3.12.14

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Uma aldeia abandonada renasce como unidade turística e ecológica

Uma aldeia do concelho de Góis, que esteve vários anos abandonada, está a renascer como comunidade ecológica no âmbito de um projecto turístico cujo investimento privado ronda um milhão de euros.

O empreendimento assenta na recuperação e adaptação das casas do Loural, uma pequena povoação onde viveram cerca de 15 famílias, no território da União de Freguesias de Cadafaz e Colmeal, entre as serras do Açor e da Lousã, no distrito de Coimbra. 

O promotor é o português Francisco Nunes Castanheira, casado com uma cidadã holandesa e radicado em Haia, que comprou todas as propriedades urbanas e rústicas da povoação, incluindo uma área florestal, que totalizam 30 hectares. 

Cláudia Passos, gerente do Loural Village, contou à Lusa que o projecto prevê a instalação de "habitantes permanentes" que promoverão a produção florestal e agropecuária "de uma forma sustentável". 

Os primeiros residentes são a própria Cláudia Passos, ex-professora do ensino básico, o marido e os filhos do casal, uma menina e um menino, de três e sete anos, respetivamente, que participam nas tarefas diárias da família e não frequentam qualquer estabelecimento de ensino. Ambos aprendem a ler e escrever em casa, com os pais. Só o rapaz tem aulas de natação e música, em Arganil. 
Segundo a gerente, "foram recuperadas cinco casas" no Loural, para alojamento de férias, estando prevista para breve a reabilitação de mais habitações, além de currais e palheiros.


Os terrenos de cultivo totalizam sete hectares, onde aqueles moradores encetaram já produções para consumo familiar. 


As receitas do alojamento a turistas "terão uma importância económica" para a viabilidade do Loural Village, enquanto "aposta autossuficiente e sustentável", que passa pela valorização da floresta autóctone e das energias alternativas. 

Um moinho de água, que outrora produziu farinha, vai ser adaptado para obtenção de energia elétrica, enquanto um forno será restaurado para voltar a cozer broa ou confecionar diferentes iguarias. 
O complexo turístico dispõe ainda de piscina, sala de reuniões e uma pequena biblioteca, referiu Cláudia Passos. 

Neste momento, dois voluntários -- um francês e um norte-americano -- estão a trabalhar na comunidade, ao abrigo de um programa internacional na área da agricultura biológica. As infraestruturas públicas, como arruamentos, saneamento e abastecimento de água, foram realizadas pela Câmara Municipal de Góis, que gastou 253 mil euros, com financiamento europeu através dos programas Mais Centro e Proder. 

Por seu turno, a empresa Banema, que aplica "madeiras exclusivas" no Loural Village, salientou que este é "um projecto turístico 100% sustentável". Estas madeiras "salientam o aspeto rústico das casas e fazem com que haja uma harmonia da construção com a natureza, o que contribui para alcançar o objetivo de criação de um espaço para meditação", disse o administrador Joaquim Neves.



O Loural Village "vem suprir uma grande lacuna" ao nível do alojamento turístico e promover "uma dinâmica completamente diferente" num concelho flagelado pela desertificação, disse à Lusa a presidente da autarquia, Lurdes Castanheira. "Trata-se da primeira unidade vocacionada para o turismo a surgir naquele território" de Cadafaz e Colmeal, acentuou a autarca do PS.











in Fugas.Público.Hoteis, por Lusa 02.12.2014